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Archive for março \29\+00:00 2010

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Primeiro dia no Balão,

é dia de adaptação,

E prá todo lado que se olhe,

a gente só vê coração.

É coração de pai,

E mãe que faz ai ai ai.

É coração de criança,

Que gruda na mãe e brinca na balança.

É coração disfarçado,

De mãe que tranca o choro com cadiado.

E no meio da brincadeira,

No meio da choradeira,

Tem coração de todo jeito,

Aprendendo a vida verdadeira.

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Orkut

É tanta gente,

que a gente esquece.

E de muito longe,

Longe de tudo,

A gente se acha sozinho.

São tantos passos,

São tantas pedras,

São tantas pontes.

E já muito longe,

Longe de tudo,

Não acha o caminho.

São tantos abraços,

São tantos encontros,

São tantos sorrisos.

Que de longe,

De muito longe,

Brotam rostos, frases e amigos.

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Não gosto de mapas,

Não gosto de castas,

Não gosto de alas.

Se para entender

Há que separar,

Para viver

Há que juntar.

Pensar,

Analisar,

Fragmentar,

Guerrear.

Sentir

Agir,

Viver.

O meu, o seu.

A guerra pelo que não é de ninguém.

O outro que é você fora de mim,

O eu que mim está, apesar de ti.

Sé vendo assim,

que apesar de estar tudo separado,

Urge que seja logo,

Tudo, tudo ajuntado.

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Vitrines são belas,

o que vejo atravéz delas ?

Vitrines são janelas,

para o espaço do que falta.

Do que falta ver,

Do que falta saber,

Do que falta ser.

O que falta,

Não podemos pela vitrine obter.

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Enta…

Mente adulta,

que vai aos poucos,

crescendo,

Alma de criança,  

que vai aos poucos,

rejuvenescendo.

O corpo ?

Não esquenta,

São só 40 !

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Que olhar é esse,

Que olha prá fora

E vê o de dentro?

Que olhar é esse,

Que olha prá dentro,

E vê tudo que está fora,

Dentro?

Que olhar esse,

Que olhando pro de fora e pro de dentro,

Junta tudo,

Dentro ?

Confuso olhar?

Ou diferente lugar

de onde parte este olhar ?

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E vieram as águas !

Cobriram tudo,

Lavaram tudo,

Levaram tudo.

E vieram as águas,

Inundaram tudo,

Cobriram tudo,

Engoliram tudo.

E vieram as águas,

Foram as águas,

Caminharam as aguas,

No nosso caminho.

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Entre o pensar e a ação,

Tem um baita buracão.

Corre, pula, brinca e machuca.

Fala, ri, grita e não escuta.

E se o olhar não é esperto,

E se a pergunta nao é certa,

Se o ouvido não é aberto,

Você fica num baita de um aperto.

E prá tampar o buracão

Só tem uma solução:

É colocar seu coração,

No meio da confusão.

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Olho estranho esse da criança,

Bate, espia, entra,

e sente a insegurança.

Outro dia,

Quando tensa e assustada,

Parecendo até estar congelada,

Vem de lá, de dentro do olhar,

A voz da criança a falar:

–  Você parece mais uma estátua que fala!

 

Olho estranho esse da criança

Com um olha a tarefa

Com outro a bagunça

E se você não age logo,

Todo mundo entra na dança.

Olho estranho esse da criança,

Olha tudo e corrige a injustiça,

Outro dia, depois de uma bronca mal dada

Veio a voz indignada:

– Não puxou não, foi eu quem deu emprestada!

 

Olho estranho esse de criança,

Que ouve o que a gente não diz,

Que faz da gente aprendiz,

E que dizendo deles

diz da gente, muitas vezes

o que a gente não consegue ouvir.

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